SABAH DIÁRIA, ISTAMBUL 30 de maio de 2019
Uma Estatueta Odin, de 1.200 anos de idade, foi apreendida no centro da Turquia.
Forças de segurança turcas apreenderam uma estatueta do deus viking Odin em uma operação anti-contrabando na província de Kırşehir, na Turquia, na quinta-feira.
Agindo sob uma investigação, o ramo anti-contrabando da diretoria provincial de segurança invadiu uma propriedade pertencente a um suspeito no bairro de Kervansaray.
A estatueta, com aproximadamente 1.200 anos, foi encontrada escondida no quintal da casa do suspeito.
Investigações revelaram que o suspeito estava em contato com contrabandistas em Istambul e na província de Izmir e estava prestes a vender o artefato histórico.
O suspeito identificado como S.U. foi detido e a estatueta foi entregue aos funcionários do museu para exame.
A estatueta do deus viking Odin – o deus da sabedoria, cura, morte e guerra, entre outras coisas, na mitologia nórdica – tem 30 centímetros (12 polegadas) de comprimento e tem gravuras em ambos os lados. A estatueta foi feita com uma mistura dos metais mais preciosos do período, revelou um exame preliminar.
Artefatos vikings foram encontrados em toda a Turquia, deixados para trás pelos vikings que participaram das Cruzadas ou serviram no Império Bizantino como mercenários.
Muitos vikings na Escandinávia que haviam se convertido ao cristianismo responderam ao chamado do papa Urbano II em 1095 para ajudar o imperador bizantino Alexius I na luta contra os turcos seljúcidas e a recapturar Jerusalém dos muçulmanos.
Começando em 1096, várias ondas de cruzados europeus, incluindo os vikings, se reuniram em Constantinopla e atravessaram a Anatólia para chegar às terras sagradas de Jerusalém. A atividade militar dos cruzados na Anatólia continuou intermitentemente pelo próximo século, com os exércitos freqüentemente entrando em confronto e às vezes sendo derrotados pelos turcos seljúcidas.
Milhares de operações anti-contrabando são realizadas em toda a Turquia todos os anos para deter a venda ilegal de objetos históricos e proteger a rica herança cultural do país. A questão é crucial para um país que abriga cerca de 3.000 cidades antigas de 42 civilizações e cuja indústria do turismo depende de seu rico patrimônio histórico para atrair milhões de visitantes estrangeiros a cada ano.
